terça-feira, 1 de março de 2011

"Como é que se diz 'eu te amo'?"


Quando a gente ama, não precisa dizer o que a gente já sabe. Ou precisa?!
De fato, a repetição exaustiva de uma mesma frase acaba se tornando extremamente desnecessária, visto que o amor precisa ser sentido, e não pronunciado. Claro que há ocasiões em que a demonstração de nossos sentimentos - através de palavras, ou não - torna-se essencial.
Mas o grande problema é a banalização do sentimento/verbo amar. Essa banalização se dá tanto sentimentalmente como literalmente.Vemos exemplos diários disso principalmente no mundo virtual onde os relacionamentos são exageradamente intensificados e o "Eu te amo" passa a ser uma espécie de cumprimento.
A velha frase "eu te amo" algumas vezes é dita sem a noção exata do que ela realmente significa. E já que essa noção só vem com um certo tempo, temos de tomar certos cuidados para não pronunciá-la equivocadamente.
O amor precisa ser levado a sério. Precisa ser sentido de verdade. Desde sempre, o amor é o que nos move. É o combustível, é a razão de tudo. O que seria de nós sem as descobertas físicas, matemáticas e artísticas, resultantes da dedicação, da paixão, do amor, de tantos gênios que já passaram por este mundo? O que seria de nós sem o amor de nossa família, nossos amigos? O que seria de nós sem DEUS que é o próprio amor? 
Este é nosso legado, nossa herança. Somos resultado do amor. Não podemos permitir que Ele morra ou se torne banal dentro de nós.
Que possamos encontrar cada vez mais motivos pra amar. Que tenhamos a essência do Amor dentro de nossos corações. Afinal de contas, amar é... é... é amar! Cada um tem sua forma de amar, sua forma de amor. Só devemos atentar para uma coisa: seja qual for nossa forma de amar, que seja a melhor, que seja a mais feliz, a mais completa, a mais intensa, a mais verdadeira.
Sem banalizações, sem fingimentos. Simplesmente, amar...

" Sem amor, eu nada seria; ainda que eu falasse a língua de todas as etnias..."




Bruna Maria